quarta-feira, 19 de março de 2014

Para onde as asas devem evoluir?

Tenho refletido muito sobre as futuras evoluções das asas. 

De um lado, as asas rígidas com seus aparatos, performance e, claro, complexidade para montar e um peso extra, e de outro lado, os parapentes com sua praticidade extrema, mas com muito mais instabilidade em vôo e baixa performance.  
  
Acredito que o grande desafio dos fabricantes de asa seja a criação de asas flexíveis que fiquem mais leves no ombro, mais fáceis de montar e desmontar e quando estiverem no breakdown fiquem com menos de 3 metros.  Claro que sem perder performance. 

Os atuais 4m no breakdown são o limite dos porões de aviões para transporte em viagens.  É um parto transportar um asa em um cia aérea. 

As complexidades aumentaram muito o peso das asas e os procedimentos de montagem.  

As paninhos (asas pano-simples) de antigamente são bem mais leves que as asas de carbono de hoje em dia.  

Os parapentes estão aí para provar que a praticidade tem o seu valor. Eu chutaria que já são mais de 15 pilotos de parapente para cada 1 piloto de asa-delta flexível. 

Mas o que pode ser feito para reduzir a complexidade atual?


Eu tenho reduzido meus equipamentos nos últimos anos, como, por exemplo:


1) Voltei do mosquetinho preso dentro da asa para o mosquetao tradicional com hangloop.  

2) parei de filmar os voos por causa da tranquerada. 

3) troquei o casulo de 2 placas pelo de placa única que o Nene evoluiu.  

4) não tenho usado mais a capa de chuva grossa. 

5) prendo meu vario e meu Spot rapidamente com um engate rápido na Cordinha de segurança. 

6) adorei o baú de fibra com tampa  do cinto do Nene onde jogo rápido as mordomias mais miúdas sem ter de dobrá-las.  

7) não tenho mais radio-base no carro.  Só dava defeito e trabalho para montar antena etc. 

8) o radinho de vôo está com os dias contatos.  Quando chegar a tecnologia de ver o outro piloto no próprio "variometro" eu vou parar de usar radio.  

9) o sistema de resgate que montamos já dispensa o rádio base e a comunicação com o piloto em vôo.  É apenas um Tablet com chip 3G no carro contendo a página do Flytrace aberta e um aplicativo de GPS de carro offline instalado.  Nem mesmo o GPS automotivo é necessário. E mais: se eu pousar e tiver internet onde eu estiver, até monitoro o carro e descubro onde o resgate está, pois tem um aplicativo rastreador no Tablet que mostra em um mapa o veículo. 





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Erick Vils
erick@vils.com.br
www.vils.com.br