quarta-feira, 14 de outubro de 2020

XCeara 2020 - 18th edition of cross country competition

The XC competition occurs in the Brazilian northeast (Ceara state) from 22nd until 28th november.


The takeoff (https://goo.gl/maps/siJLjiWhhGL5X2E88) is located in Quixada city, 110 miles driving from Fortaleza intl airport.

In this 18th edition, only 30 pilots will be accepted (COVID restrictions). Almost all spaces are confirmed.

Brazilian northeast is the place where world and continental records happen. Every year dozens of pilots fly more than 300Km. Strong and constant trade winds trade winds, blowing all day from East-to-West with many cloud streets, help pilots to fly more than 11 hours and break records like Glauco's 630Km Hang Gliding 3-Turnpoints world record last year (https://www.fai.org/record/19121) and 582Km Paragliding world straight distance made by 3 brazilian paragliding pilots together (https://www.fai.org/record/19127) last year too.





Follow @XCeara2020 at Instagram: https://www.instagram.com/xceara2020/

Check this amazing view from the city and tourist attractions like "Chicken Rock" and  Cedro's Lake, where pilots will fly over and swim in deserved day-off (after long flights)







quinta-feira, 10 de maio de 2018

Tutorial XC Skies para previsão do tempo

O XC Skies (www.xcskies.com) é um site pago de previsão do tempo.

Veja neste tutorial como analisar os principais recursos de previsão do tempo, adaptado ao voo-livre.




quinta-feira, 26 de abril de 2018

Tutorial Aplicativo Flyskyhy para iPhone (iOS)

Há mais de 1 ano estou utilizando o aplicativo Flyskyhy.com no iPhone como meu principal equipamento de vôo.


Abaixo, aguns videos e tutoriais de utilização e configuração do aplicativo.











terça-feira, 26 de setembro de 2017

Seu celular será seu próximo variômetro, GPS e anemômetro

Os instrumentos de voo estão sofrendo as disrupções causadas pelos smartphones.

Há 6 meses eu aposentei meu Brauniger Compeo e tenho utilizado apenas o iPhone como instrumento de voo, acoplado a um barômetro externo via bluetooth.

Este projeto de canoinha inteligente chamado Altair Racing Pod vai dar uma mãozinha nessa evolução.



Não é uma "canoinha" qualquer. Trata-se de uma canoinha que dentro possui um powerbank de 10.000mAh para fornecer energia extra ao seu celular durante o voo, um variometro bluetooth e um tubo de pitot integrado ao variômetro.



Todas as informações de pressão e velocidade do vento são transmitidas por bluetooth para o seu celular (Android ou iPhone) e o aplicativo de voo reconhece essas informações e transforma seu celular em um computador de bordo mais poderoso que os antigos equipamentos dedicados ao voo, como por exemplo o Compeo, Flytec, Digifly, Flymaster etc.

Mas qual aplicativo utilizar?


  • Se você possui um celular Android, poderá escolher entre as excelentes opções como XC Soar, Altair, XCTrack, ou outra dezena de apps. 
  • Se você possui iPhone ou iPad, poderá utilizar o que considero ser o melhor app para iOS atualmente, que é o Flyskyhy.

Para assistir um tutorial do Flyskyhy, veja esse video que eu fiz. No exemplo eu utilizei o iPhone integrado com o vario bluetooth Blueflyvario.



Exemplo de instalação do Blueflyvario dentro do capacete. Ele transmite por bluetooth as variações de pressão para o seu celular com o app se comportar como o instrumento de voo.





Canoinha do Compeo adaptada para suportar a "capa bateria de 10.000mAh" e fazer o iPhone durar cerca de 8 horas de voo com a tela ligada e transmitindo localização ao vivo pela internet (os apps XC Soar e Flyskyhy fazem isso através do Livetrack24.com gratuitamente)





Impressão 3D em peças de asas e acessórios

Neste exemplo de suporte para canoinha, pode-se perceber como as peças impressas em 3D podem ajudar na criação de protótipos mais acessíveis e mais rápidos de serem testados.








Impressão 3D da sapatinha do speedbar de carbono da WillsWing.

Versão original



Dsenho da modelagem em 3D que serviu de base para a peça em 3D que ficou idêntica e com a mesma resistência mecânica.




quarta-feira, 19 de abril de 2017

Força do verão no Rio de Janeiro

Algumas fotos de um dia de janeiro (2017) em que voamos com amigos em Petropolis.

CBs (nuvens cumulus nimbus) são comuns no verão e são as mais perigosas para o voo-livre se você estiver em voo e ela "estourar" na sua cabeça.

Nesse dia foi forte até no chão.






quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Vendo minha asa Moyes RS tamanho 3.5 ano 2012





*****   VENDIDA  *****

Amigos, estou vendendo minha asa-delta.

É uma Moyes RS 3.5. Fabricada na Australia, modelo RS produzida em 2012 e tamanho 3.5 para pilotos até 83Kg.

Fotos abaixo, mas adianto algumas características:

- Tudo original
- Bem regulada
- Sprogs de carbono
- Ponta de Leading edge de carbono
- Viagra de carbono original da Moyes
- Viagrinha de vela (dois de cada lado) que são inseridos proximos da ponta da asa no bordo de fuga
- Control frame todo preto
- Barras perfiladas pretas (de aluminio)
- Speedbar de carbono
- Cabos de aço laterais da versão mais resistente e não são os finos "competition" mais fracos e sem dobras nem fiapos
- Vela preta e laranja embaixo
- Vale superior em Mylar ZeroCode já com sinais de uso conforme as fotos.
- Nenhuma marca nem rasgo no bordo de ataque
- Estrutura da asa está impecável apesar de a vela estar com desgaste

Contato, preços e condições por email => erick@vils.com.br

Estou fazendo preço bem baixo para vender logo!


Seguem algumas fotos:















quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Dicas de voo para quem vai fazer voo-livre de asa ou parapente em Tacima PB



Fiz esse video pra explicar o início do voo de Tacima, PB aos pilotos amigos que vão voar pela primeira vez no local.

É uma análise da rota de voo de asa-delta ou de parapente quando se decola de Tacima PB (Proximo de Araruna PB) com destino ao sertão cearense.

A rota e a exportação dos waypoints pode ser acessada nesse link:
https://xcplanner.appspot.com/?l=leonardo&p=%7Cptf%40r%7BsxEcbp%40rmfBo%7CRfll%40%7DkJfvMgaTxnl%40_cVvwwAupO%60fgAwkUl%7Dq%40itZhwyA%7BmVhpw%40otz%40%7Bbi%40ble%40z%7CpBe~p%40%60tLp_GrqDzjUxgm%40e%7BIfdyAqzr%40thpBgla%40%60%7Dm%40&s=20.0&a=0

Espero que ajude e aumente a segurança, bem como a velocidade do voo para os colegas que vão a este paraíso do voo-livre voar seus recordes pessoais e, para alguns abençoados, recordes mundiais e continentais.

Bons voos.

Link direto pro video: https://www.youtube.com/watch?v=8s8UHaCa1Ow


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Wills Wing, a encantadora fábrica californiana de asas-deltas que ultrapassou todos os momentos do voo-livre


"Building Dreams" é um lindo vídeo sobre o vôo-livre de asa-delta que conta a história da fábrica Californiana de Asas "Wills Wing". Como protagonista principal está o simpático presidente e engenheiro de design, Steve Pearson que tivemos o prazer de conhecer pessoalmente em nossa visita à fábrica em 2011. 

No filme, Steve compartilha sua paixão pelas asas-deltas a seus pensamentos sobre o desenho dessas máquinas voadoras que ele descreve com o equipamento que consegue deixar o ser humano mais próximo da sensação de voar vivida pelos pássaros.

A Wills Wing é uma das poucas fábricas de asa que passou por todos os momentos do vôo livre, desde a década de 70 até os tempos atuais. É a fábrica mais automatizada do mercado e provavelmente uma das maiores.

Confira o vídeo e curta com com o volume alto!



domingo, 27 de dezembro de 2015

Serra do vulcão em Nova Iguacu no estilo MadMax

Sempre muita aventura para conseguir subir a serra do vulcão em Nova Iguaçu, RJ.

Na compania dos amigos locais, Nininho Perez e Nêgo Givanildo a barca Vils Brothes + Cristiano Nunes (o adotado), conseguiu subir o vulcão na Gaiola estilo MadMax 1.

Só faltou a trilha sonora da Tina Tunner.  

E foi lindo o passeio do Vulcão até o Grumari, com direito a sobrevoo na pedra do telégrafo de Guaratiba, praia da Macumba no Recreio dos Bandeirantes e lift na concha da prainha.  Coisa linda. 

Para relaxar, aquele pouso perfeito com o time todo junto na Grumari, com banho de mar e cerveja gelada. 

E claro, com a ajuda perfeita do amigo e resgate Jean.

Depois foi aquela missão chata de comer costela de boi e picanha na chapa perto da casa do Cristiano e seguir para uma sauna à vapor para terminar de expelir as cervejas. 

Obrigado Rio de Janeiro.  Vem verão!!!!




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Erick Vils
erick@vils.com.br
www.vils.com.br


sábado, 11 de outubro de 2014

Tão perto e tão longe: Petropolis com vôo raro de acontecer!






Tão perto e tão longe!
Este sábado 11/out fui com o Cedrick e uns amigos de vôo para tentar voar na condição de vôo especial que estava prevista com nuvens bem altas em Petrópolis.
Há 16 anos frequentamos as rampas da cidade imperial e sempre nos foi imposto pela natureza um bloqueio natural na rota Petropolis -> Juiz de Fora sobre a BR-040 por causa das cadeias de montanha que cercam a rodovia BR-040, do terreno montanhoso e da total escassez de pousos seguros para uma asa-delta.
Sempre que eu passava pela rodovia eu percebia que havia apenas 2 pousos possíveis na rota para Itaipava. Um perto da entrada de Araras (dentro de um Vale) e o outro era o Heliponto na beira da estrada bem em frente à feirinha de moda de Itaipava. Pensava comigo: "Um dia vou pousar aqui. Já tem até a biruta.".
A distância de vôo nem é tão longa (uns 20km ou menos), mas com obstáculos naturais de 1.800m no caminho tudo fica mais complicado.
A previsão dizia que teríamos um teto de nuvens a 3.000m ou mais.
Decolamos e percebemos que o vôo estava mais fraco que o previsto, mas as nuvens altas estavam lá. Só estava difícil alcançá-las.
Decidimos jogar para cima da alta cordilheira a oeste da rampa do Parque São Vicente, onde ficam instalados os radares do sistema militar CINDACTA que é responsável por rastrear e controlar o espaço aéreo brasileiro. É uma construção enorme instalada sobre um cume de pura mata atlântica chamada Pico do Couto, com 1.800m acima do nível do mar.
Jogamos para lá e depois de quase 1 hora tentando "escalar" o Pico do Couto com segurança, pegamos o único "canhão" consistente do dia que nos jogou a 2.400m sobre o nível do mar (600m sobre os radares).
Era a chance de ouro. O vento empurrava para Itaipava e tínhamos a chance de pegar outra térmica no caminho que poderia nos jogar na base das nuvens que já estavam a uns 3.200m nesse momento.
Lá de cima víamos Miguel Pereira, Paty dos Alferes, Araras, Petropolis e Itaipava. Embaixo, cada pedregulho pontudo estilo "Pão de Açúcar que tomou anabolizante para equinos". O Pão de Açúcar tem uns 400m. Os de lá tinham 1.800m.
Preferimos jogar para cima da BR-040 e garantir os 2 pousos que conhecíamos. Havia a opção de jogar embaixo da altas nuvens que cobriam a cordilheira que divide Araras de Paty, mas teríamos de pousar em Paty, com terreno mais alto e "esburacado" que não conhecíamos. Estradas, só de terra.
Chegamos sobre o primeiro pouso com segurança, engatamos em outra térmica no azul que nos jogou a 2.000m. Esticamos para cima do pouso da feirinha e ganhamos novamente até uns 1.900m. Pronto, o pouso do Heliponto estava garantido.
Agora era tentar chegar nas "monstras" que estavam pairando sobre a cordilheira e se mantinham a 3.200m.
Jogamos embaixo delas no Rotor (sotavento) da pedra Pedra Bonita de Itaipava, mas após tentarmos sem sucesso, decidimos por terminar o vôo e voltar em segurança para o pouso do heliponto da feirinha de Itaipava.
É, depois de 16 anos, em um dia especial, conseguimos "voar para trás da rampa de Petropolis" e ainda terminar o dia comendo um pastel e um churros na feirinha.
Agradecimentos especiais para a super esposa Fernanda que nos resgatou rapidinho e ainda conseguiu nos esperar desmontar a asa curtindo uma água de coco à sombra da feirinha.


Track do voo: http://www.portaldovoo.com.br/leonardo/flight/12768

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Leituras visíveis para uns e invisíveis para outros

Pilotos de vôo-livre precisam desenvolver algumas "leituras" que a maioria dos esportes não precisam.

Nas regatas de veleiros, zonas de calmaria ou rajadas podem ser "lidas" na superfície da água através da presença de mini ondas.

No vôo, mais uma dimensão é inserida e deve ser prevista e praticada pelos esportistas que querem aprofundar sua técnica e aguçar os sentidos.

Vou propor um exercício de navegação e orientação sem o uso de instrumentos:

Na foto em questão, se você só sabe que está sobrevoando a região localizada entre o Rio de Janeiro e de São Paulo, e como pode ser visto na foto você está próximo ao oceano, tente deduzir se a foto foi tirada de manhã, de tarde ou próximo do meio dia. Obs.: Foto tirada no mês de agosto (inverno).

Faça um zoom na foto, se necessário.

E se na foto você visse uma fumaça bem definida no local onde pretende pousar e essa fumaça estivesse da esquerda para a direita. Você deduziria que o vento no pouso está em qual quadrante? Sul, norte, leste ou oeste?

quarta-feira, 19 de março de 2014

Para onde as asas devem evoluir?

Tenho refletido muito sobre as futuras evoluções das asas. 

De um lado, as asas rígidas com seus aparatos, performance e, claro, complexidade para montar e um peso extra, e de outro lado, os parapentes com sua praticidade extrema, mas com muito mais instabilidade em vôo e baixa performance.  
  
Acredito que o grande desafio dos fabricantes de asa seja a criação de asas flexíveis que fiquem mais leves no ombro, mais fáceis de montar e desmontar e quando estiverem no breakdown fiquem com menos de 3 metros.  Claro que sem perder performance. 

Os atuais 4m no breakdown são o limite dos porões de aviões para transporte em viagens.  É um parto transportar um asa em um cia aérea. 

As complexidades aumentaram muito o peso das asas e os procedimentos de montagem.  

As paninhos (asas pano-simples) de antigamente são bem mais leves que as asas de carbono de hoje em dia.  

Os parapentes estão aí para provar que a praticidade tem o seu valor. Eu chutaria que já são mais de 15 pilotos de parapente para cada 1 piloto de asa-delta flexível. 

Mas o que pode ser feito para reduzir a complexidade atual?


Eu tenho reduzido meus equipamentos nos últimos anos, como, por exemplo:


1) Voltei do mosquetinho preso dentro da asa para o mosquetao tradicional com hangloop.  

2) parei de filmar os voos por causa da tranquerada. 

3) troquei o casulo de 2 placas pelo de placa única que o Nene evoluiu.  

4) não tenho usado mais a capa de chuva grossa. 

5) prendo meu vario e meu Spot rapidamente com um engate rápido na Cordinha de segurança. 

6) adorei o baú de fibra com tampa  do cinto do Nene onde jogo rápido as mordomias mais miúdas sem ter de dobrá-las.  

7) não tenho mais radio-base no carro.  Só dava defeito e trabalho para montar antena etc. 

8) o radinho de vôo está com os dias contatos.  Quando chegar a tecnologia de ver o outro piloto no próprio "variometro" eu vou parar de usar radio.  

9) o sistema de resgate que montamos já dispensa o rádio base e a comunicação com o piloto em vôo.  É apenas um Tablet com chip 3G no carro contendo a página do Flytrace aberta e um aplicativo de GPS de carro offline instalado.  Nem mesmo o GPS automotivo é necessário. E mais: se eu pousar e tiver internet onde eu estiver, até monitoro o carro e descubro onde o resgate está, pois tem um aplicativo rastreador no Tablet que mostra em um mapa o veículo. 





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Erick Vils
erick@vils.com.br
www.vils.com.br