Tenho refletido muito sobre as futuras evoluções das asas.
De um lado, as asas rígidas com seus aparatos, performance e, claro, complexidade para montar e um peso extra, e de outro lado, os parapentes com sua praticidade extrema, mas com muito mais instabilidade em vôo e baixa performance.
Acredito que o grande desafio dos fabricantes de asa seja a criação de asas flexíveis que fiquem mais leves no ombro, mais fáceis de montar e desmontar e quando estiverem no breakdown fiquem com menos de 3 metros. Claro que sem perder performance.
Os atuais 4m no breakdown são o limite dos porões de aviões para transporte em viagens. É um parto transportar um asa em um cia aérea.
As complexidades aumentaram muito o peso das asas e os procedimentos de montagem.
As paninhos (asas pano-simples) de antigamente são bem mais leves que as asas de carbono de hoje em dia.
Mas o que pode ser feito para reduzir a complexidade atual?
Eu tenho reduzido meus equipamentos nos últimos anos, como, por exemplo:
1) Voltei do mosquetinho preso dentro da asa para o mosquetao tradicional com hangloop.
2) parei de filmar os voos por causa da tranquerada.
3) troquei o casulo de 2 placas pelo de placa única que o Nene evoluiu.
4) não tenho usado mais a capa de chuva grossa.
5) prendo meu vario e meu Spot rapidamente com um engate rápido na Cordinha de segurança.
6) adorei o baú de fibra com tampa do cinto do Nene onde jogo rápido as mordomias mais miúdas sem ter de dobrá-las.
7) não tenho mais radio-base no carro. Só dava defeito e trabalho para montar antena etc.
8) o radinho de vôo está com os dias contatos. Quando chegar a tecnologia de ver o outro piloto no próprio "variometro" eu vou parar de usar radio.
9) o sistema de resgate que montamos já dispensa o rádio base e a comunicação com o piloto em vôo. É apenas um Tablet com chip 3G no carro contendo a página do Flytrace aberta e um aplicativo de GPS de carro offline instalado. Nem mesmo o GPS automotivo é necessário. E mais: se eu pousar e tiver internet onde eu estiver, até monitoro o carro e descubro onde o resgate está, pois tem um aplicativo rastreador no Tablet que mostra em um mapa o veículo.
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Um comentário:
Olá Eric. Excelente pergunta! O que impede hoje "a criação de asas flexíveis que fiquem mais leves no ombro"? A inexistência de material, preço ou falta de conhecimento? baitelli,r.
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